5 vídeos para entender como a emergência climática afeta a saúde

As mudanças climáticas têm sido descritas como a maior ameaça global à saúde do século XXI. As evidências científicas das alterações climáticas são incontestáveis, e a magnitude das consequências já não pode ser ignorada. Evidências mostram que iremos assistir a um aumento da temperatura e do nível do mar, eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos, como chuvas fortes, ondas de calor, ciclones, secas e inundações.

Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) atuam ao redor do mundo nos ambientes mais vulneráveis ao clima e observam os graves impactos da emergência climática em populações que já vivem em condições precárias devido a conflitos, deslocamentos, crises políticas e econômicas e falta de recursos. A hora de agir é agora!

1. Doenças transmitidas pela água

Temperaturas mais altas em mares e rios, por exemplo, criam um habitat melhor para os patógenos que causam doenças diarreicas, uma das causas mais importantes de morte em crianças mundialmente.

2. Doenças transmitidas por vetores

Quando o clima se torna mais quente e os padrões de chuva mudam, insetos – como mosquitos que transmitem doenças como malária e chikungunya – se reproduzem mais rapidamente e sobrevivem em lugares onde não sobreviviam antes, expondo mais pessoas a essas doenças potencialmente mortais.

3. Desnutrição

A falta de água – ou seu excesso – o surgimento de pragas e doenças, o aumento do nível do mar, dentre outras consequências climáticas, podem afetar os sistemas de produção de alimentos, causando ou agravando os índices de desnutrição, mesmo em lugares onde antes não havia.

4. Doenças do calor

O aumento das temperaturas causará um aumento das doenças relacionadas ao calor, como estresse térmico e insolação. O maior risco é para os mais jovens, os mais idosos e as pessoas com condições crônicas, como doenças cardíacas, pulmonares e renais.

5. Poluição do ar

Com maior impacto nas crianças, a poluição do ar é a causa de 9% das mortes em todo o mundo. Incêndios florestais, por exemplo, produzem uma variedade de poluentes atmosféricos prejudiciais conhecidos por causar câncer e aumentar o risco de ataque cardíaco ou derrame.