Dia Mundial da Saúde

A Índia é considerada a farmácia do mundo em desenvolvimento pelo fato de que milhões de pessoas dependem da produção local de medicamentos de qualidade e a preços acessíveis. 80% dos medicamentos utilizados por MSF para tratar o HIV são produzidos na Índia. (Crédito: Samantha Reinders)
Financiadores de programas de tratamento do mundo inteiro, como o Fundo Global, também recorrem aos medicamentos produzidos na Índia em proporção similar a MSF. Em alguns casos específicos, a proporção é ainda maior. (Crédito: Andre Francois)
Graças à livre concorrência entre produtores de genéricos, o preço dos medicamentos para HIV foram reduzidos em aproximadamente 99% - de US$10 mil por paciente por ano, em 2000, para apenas US$ 120, atualmente. Quaisquer ataques à produção de genéricos na Índia colocaria em risco a vida de milhões de pessoas que não podem arcar com altos custos. (Crédito: Andre Francois)
MSF trata pessoas com HIV/Aids desde 1990 e começou a oferecer o tratamento antirretroviral (ARV) em Camarões, na Tailândia e na África do Sul em 2000. Até julho de 2012, MSF oferecia tratamento antirretroviral (ART) para mais de 220 mil pessoas em 23 países. (Crédito: Julie Remy)
Caso a Novartis vencesse o caso que questionava a lei indiana e obtivesse a renovação da patente de um medicamento a partir da simples alteração de sua fórmula, toda a produção de genéricos no país estaria ameaçada; outras farmacêuticas poderiam recorrer ao mesmo artifício, prejudicando o acesso de pessoas com menos recursos financeiros aos medicamentos. (Foto: Sheila Shettle)
O Glivec, medicamento contra o câncer produzido e comercializado pela Novartis, custa US$2.600,00 enquanto a versão genérica do medicamento produzida na Índia custa US$200,00. O veredicto da Suprema Corte da Índia preserva o acesso da população às versões genéricas do medicamento e mantém condições favoráveis para a produção de genéricos de outros medicamentos. (Foto: Claudio Tommasini/MSF)
“Ao invés de tentar abusar do sistema de patentes, contornando as regras e solicitando patentes para medicamentos antigos, a indústria farmacêutica deveria concentrar esforços em inovação real, e os governos deveriam elaborar uma estrutura que permita o desenvolvimento de medicamentos de forma a facilitar o acesso financeiramente viável. Esse é um diálogo que precisa acontecer. Convidamos a Novartis a ser parte da solução, ao invés de parte do problema.”, afirma o Dr. Karunakara, presidente internacional de MSF. (Crédito: Brendan Bannon)

Neste Dia Mundial da Saúde, nada melhor do que comemorar a recente vitória da Lei de Patentes indiana sobre a gigante Novartis. O resultado dessa batalha, em favor do acesso a medicamentos, favorece as atividades de Médicos Sem Fronteiras pelo mundo, como você pode conferir por essas imagens. Agradecemos a todos os Amigos Sem Fronteiras que nos ajudam a divulgar a realidade daqueles que não têm acesso a cuidados de saúde. Essa vitória também é de vocês.
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