MSF avalia necessidades do Maranhão após as enchentes

De acordo com a equipe da organização, a situação está sob controle e será feito um monitoramento

Um grupo de três profissionais de Médicos Sem Fronteiras viajou na quinta-feira passada ao Maranhão, estado mais afetado pelas chuvas das últimas semanas que causaram enchentes em 13 estados das regiões Norte e Nordeste do país. O objetivo da equipe era avaliar a situação do estado e a necessidade de atuação da organização. Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, 208 mil pessoas foram atingidas pela chuvas e há pelo menos oito mortos.

A equipe de MSF, composta por um coordenador médico, um coordenador logístico e uma médica, foi a São Luís e se reuniu com as autoridades locais. Após o encontro, visitaram os locais mais afetados: Bacabal, Pedreiras e Trizidela do Vale. Neste último, 80% da população foi desabrigada pelas enchentes.

Após reuniões e conversas com autoridades e moradores dos locais visitados, a equipe observou boa resposta do poder público e também a solidariedade entre os habitantes das comunidades. Além de bens materiais, recursos humanos e financeiros suficientes para lidar com as conseqüências dos alagamentos, a vigilância epidemiológica monitora de perto a situação e não há anormalidade no quadro de enfermidades.

Após fechar um relatório junto às autoridades maranhenses, os profissionais de MSF concluíram não ser necessária sua atuação no local. A equipe também entrou em contato com os estados do Piauí e do Ceará, que têm as consequências do desastre sob controle. Será feito um monitoramento das situações do saneamento, que chamou a atenção da equipe, e epidemiológica.

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