MSF exige a libertação imediata e incondicional dos dois profissionais seqüestrados na RDC

MSF decidiu suspender todas as atividades de saúde fora de Búnia, capital do distrito de Ituri, na República Democrática do Congo, mas continua oferecendo cuidados de saúde no hospital da organização em Búnia a todos que necessitarem de assistência

Os dois profissionais de MSF seqüestrados no ultimo último dia 2 de junho próximo de Jina, na região de Ituri, ao norte de Búnia, no nordeste da República Democrática do Congo, ainda não foram libertados.

A organização internacional humanitária da área de saúde, Médicos Sem Fronteiras exige a libertação imediata e incondicional dos seus dois profissionais.

Ao mesmo tempo, MSF apela a todas as partes envolvidas no conflito para que evitem realizar atividades no terreno que possam ameaçar a libertação segura dos seus profissionais.

As equipes de MSF sempre trabalharam com total independência, neutralidade e imparcialidade desde que iniciaram a intervenção em Ituri, em 2003. Christian Captier, Ddiretor Ggeral de MSF na Suíça acrescenta que "o único objetivo de MSF sempre foi o de oferecer assistência à saúde ao povo população da República Democrática do Congo, sem qualquer discriminação".

Diante desta situação, MSF decidiu relutantemente suspender todas as atividades de saúde fora de Búnia, capital do distrito de Ituri. No entanto, na cidade de Búnia, o hospital de MSF 'Bon Marché' continuará cuidando de todos os pacientes que precisarem de assistência médica ou cirúrgica.

Desde 2003, as equipes de MSF vêm oferecendo atividades emergenciais de saúde para todas as pessoas de Ituri, independente de raça, credo ou etnia, respeitando sempre as regras básicas do trabalho humanitário, independente dos atores políticos e militares.

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