Quatro passos até a redução das taxas de HIV e tuberculose em Eswatini

Desde 2007, Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem trabalhado intensamente para reduzir as taxas de tuberculose (TB) e HIV na região de Shiselweni, em Eswatini. Agora, 16 anos depois e com a redução do número de casos, estamos encerrando a atuação de MSF no projeto da cidade de Nhlangano e transferindo as atividades para o Ministério da Saúde do país.

“Testemunhei a equipe trabalhar incansavelmente para reduzir os números de casos das doenças entre os pacientes que atendemos. Tenho esperança de que a população da região continue a se beneficiar dos resultados dessa colaboração nos próximos anos”.
– Bernhard Kerschberger, chefe do projeto de MSF em Eswatini.

Como conseguimos melhorar a situação em Shiselweni? Abaixo, confira os cinco passos até a conclusão do projeto de MSF:

1. Em 16 anos, o projeto de MSF na região atuou com várias atividades, desde a conscientização da população até o suporte a instalações médicas. Apoiamos o Hospital Hlathikhulu e os centros de saúde de Nhlangano e Matsanjeni na implementação de atividades para tratamento de tuberculose, HIV, COVID-19 e doenças não transmissíveis.

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2. Desde o início, um dos principais objetivos do projeto era tornar os serviços médicos mais acessíveis à população da região. Pensando nisso, apoiamos a comunidade na construção de postos de saúde em cinco áreas diferentes.

3. Quando a quarta onda da pandemia da COVID-19 atingiu a região de Shiselweni, em 2022, MSF forneceu apoio domiciliar e teleconsultas aos pacientes. Também instalamos duas usinas de oxigênio para melhorar o atendimento a pacientes com COVID-19 e com outras condições que necessitassem de oxigênio.

4. Mesmo após o encerramento do projeto, continuamos comprometidos em garantir a sustentabilidade das atividades do programa de HIV e TB.

Ao deixar a região, refletimos sobre nossas conquistas e aprendizados. Agora, nos preparamos para abrir um novo projeto, na região central de Eswatini.