Vidas suspensas em Gaza

Dois profissionais de MSF em Gaza relatam como suas vidas e sonhos foram suspensos após a escalada brutal da guerra

Prédios destruídos em Khan Younis, sul de Gaza. Maio de 2024. © Lisa Macheiner

Desde as atrocidades cometidas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, a resposta de Israel deixou mais de 41.500 pessoas mortas na Faixa de Gaza e mais de 96 mil feridos. Por um ano, a população tem sido forçada a se deslocar. Ordens frequentes dadas pelas forças israelenses para evacuação, assim como combates e bombardeios incessantes, forçaram as pessoas a fugir, deixando tudo para trás.

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Nos vídeos a seguir, Sohaib Safi e Mohamed Avu Mughaiseb, profissionais palestinos de Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Gaza, relatam como suas vidas e sonhos foram suspensos após a escalada da guerra. Os dois permanecem trabalhando em Gaza, mas longe de suas casas, de suas famílias e da vida que levavam antes.

“Não sei se conseguirei ver minha filha novamente” – relato de Sohaib Safi, coordenador médico adjunto de MSF

“Nós tínhamos sonhos” – relato de Mohamed Avu Mughaiseb, coordenador médico adjunto de MSF

É preciso um cessar-fogo imediato e sustentado para acabar com o sofrimento da população em Gaza e permitir o acesso das pessoas à assistência humanitária.

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