Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão de MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Levamos cuidados de saúde a pessoas em extrema necessidade de ajuda humanitária. Atuamos em contextos de conflitos armados e guerras, epidemias e pandemia, desastres naturais e socioambientais e em situações de refúgio, migração e deslocamentos forçados.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
A Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais para melhorar o acesso às tecnologias existentes (medicamentos, métodos de diagnóstico e vacinas) e para estimular o desenvolvimento de novas e acessíveis ferramentas urgentemente necessárias nos países em desenvolvimento em que MSF trabalha.
As principais atualizações sobre as atividades e os projetos de MSF ao redor do mundo.
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Artigos de especialistas e profissionais que se manifestam em meio a injustiças e violações aos direitos humanos.
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Relatórios e outros conteúdos das atividades de MSF e de crises médicas e humanitárias testemunhadas em nossos projetos.
O que vemos e registramos sobre a atuação de MSF e as populações assistidas ao redor do mundo em diferentes contextos.
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Profissionais brasileiros relatam suas experiências em projetos de MSF em diferentes países.
O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas.
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O engajamento comunitário é um processo em que a escuta cuidadosa, a comunicação e a colaboração entre profissionais e membros da comunidade são fundamentais para alcançar impactos e resultados positivos na saúde, qualidade de vida e bem-estar.
Com frequência, as ações humanitárias trabalham com a premissa de oferecer serviços e cuidados às pessoas sem, no entanto, levar em conta as capacidades das próprias comunidades. Trabalhar com engajamento comunitário significa refletir constantemente sobre práticas de escuta atenta das comunidades e integração de sua participação. É preciso incluir as perspectivas da comunidade sobre suas necessidades, ideias, recomendações e uso de seus próprios recursos nas ações propostas.
Neste debate, propomos refletir sobre três questões: a importância do engajamento comunitário; o papel e as práticas de MSF nesse processo; as barreiras e facilitadores do engajamento comunitário. Iremos compartilhar experiências de abordagens que colocaram as comunidades no centro da ação médica e da participação efetiva na tomada de decisões.
Participantes:
Felipe Aurélio Euzébio
Mestre em Antropologia, vem atuando com populações em processo de exclusão há 7 anos, desenvolvendo abordagens comunitárias centradas em populações vulnerabilizadas. Atualmente trabalha com Médicos Sem Fronteiras como gestor de atividades antropológicas e de promoção de saúde com engajamento comunitário na região da Ilha do Marajó, no estado do Pará, com comunidades ribeirinhas e quilombolas.
Maria Dinalva do Nascimento Andrade
Reconhecida como liderança quilombola e há 37 anos atuando como parteira na comunidade, Maria Dinalva do Nascimento Andrade começou a aprender este ofício aos 15 anos de idade e já realizou 60 partos – ou, como ela prefere dizer, salvou 60 vidas. Diná vive na Comunidade Remanescente de Quilombo São Tomé de Tauçu, situada no rio Acutipereira, na zona rural do município de Portel, Ilha de Marajó, Pará. Sobre sua relação com a comunidade e qualquer possibilidade de sair de lá, ela afirma “daqui só para o cemitério”.
Luciana Kellen
Comunicóloga e jornalista, ela atua há cinco anos como articuladora social pelo Instituto Peabiru, por meio de ações e atividades de impacto social em projetos focados no fortalecimento dos direitos de crianças e adolescentes da instituição. Entre seus projetos de atuação estão a Agenda 2030 – Participa Jovem e a iniciativa Selo UNICEF – edição 2021/2024 para os estados do Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Pará, ambos sob parceria técnica do Instituto Peabiru.
Fernanda Arrais
Médica de família e comunidade no Hospital Universitário João de Barros Barreto – UFPA, médica da Casa Rua – centro especializado em pessoas em situação de rua, indígenas, refugiados, quilombolas e ribeirinhos, preceptora do internato na Atenção Primária na UNIFAMAZ.
Moderação:
Renata Santos
Renata Santos é psicóloga e atualmente preside o Conselho Administrativo de MSF-Brasil. Natural de Alagoas, ela já atuou em diversos projetos de MSF no exterior e também no Brasil. Esteve na Guiné durante a epidemia de Ebola, além do Afeganistão, Líbano e Iraque, entre outros países. No Brasil, trabalhou no apoio aos sobreviventes da tragédia de Brumadinho (MG) e com migrantes venezuelanos em Roraima.
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